A importância da música na meditação está em diversos aspectos físicos e mentais. Essa questão sonora é fundamental, principalmente para iniciantes na prática da meditação que têm dificuldades de focar e se concentrar na organização mental no momento em que está meditando.
Neste aspecto, a música se torna uma grande aliada dessa prática milenar e tão importante para o ser humano. Por isso, neste artigo, a gente vai te explicar um pouco mais sobre a importância da música na meditação e qual a relação entre os dois conceitos, visando a ideia de como eles se completam.
A música como fator determinante para o estímulo cerebral
Antes mesmo de falarmos sobre a relação entre música e meditação, devemos dar um espaço especial no artigo sobre a influência da música no próprio desenvolvimento cerebral das pessoas. Isso porque, estudos realizados nos últimos anos indicam que ela tem um papel fundamental no amadurecimento cerebral.
Outro dado importante é a relação entre a música e os sentimentos. Até porque, quem nunca sentiu que uma música estava ligada a determinado momento da sua vida? Seja felicidade, tristeza ou amor.
Isso acontece porque, ao ouvirmos a música, ela chega ao córtex auditivo, responsável pelo processamento do som do nosso cérebro. A partir daí, o som passa por um conjunto de estruturas conhecidas como Sistema Límbico.
São essas estruturas que estimulam a produção da Dopamina, que dá toda a sensação de prazer. Por isso temos essa relação entre música, sensações, sentimentos e o amadurecimento do processamento cerebral.
A importância da música na meditação
Já mencionado o processo de estímulo cerebral com a música, podemos dar o exemplo um pouco mais focado na nossa área: a música e a meditação. Como já dito, a música atua no cérebro com o estímulo para a produção de sensações, prazer e emoções.
Dessa maneira, ao meditarmos com uma música calma e agradável, podemos organizar melhor os pensamentos, fugir da ansiedade e controlar com mais facilidade todos os nossos pensamentos. Isso porque, a música calma dá uma sensação de tranquilidade e, de certa forma, paz.
Tudo está na forma como a música age no nosso subconsciente, na maneira como o nosso cérebro funciona e nos objetivos que estamos buscando com aquela música. Se estamos malhando e precisamos de energia e adrenalina, ouvimos músicas mais rápidas, que despertam essa sensação.
Ao objetivarmos a paz e tranquilidade para um processo de meditação, é recomendável que a gente ouça músicas mais calmas, tranquilas e que nos conectam com a nossa natureza (talvez por este motivo usamos muito sons de pássaros, cachoeiras e vento).
Como escolher uma playlist para meditar?
Não é por ser boa para a meditação que qualquer música vá servir para este propósito. Como já mencionamos, cada estilo musical tem uma forma diferente de atingir o cérebro e, por isso, nem todas servem para o mesmo objetivo.
Quando falamos em meditação, o ideal é seguir alguns passos importantes na hora de escolher uma playlist na hora de meditar. Quer saber quais são? A gente te explica abaixo:
- Evite músicas com muita variação harmônica, essas variações distorcem o foco da meditação;
- O ideal é não ouvir músicas que começam com um instrumento e terminam com outro (talvez por isso os coros budistas começam e terminam com as mesmas vozes);
- Percussão não é boa para o seu foco, busque sempre uma música com pouca variação rítmica.
Você também pode contar com a ajuda de meditações guiadas que, geralmente, contam com músicas ideais para meditar no fundo da calma voz do narrador. Nós, do Clube de Meditação, oferecemos essas meditações guiadas em nosso canal do Youtube. Gostou das dicas? Acompanhe nosso blog e nos siga nas redes sociais.