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Amor ou Medo: qual você escolhe? 

12 de julho de 2020

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Já diria Nelson Mandela: “as pessoas certamente aprendem a odiar. E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar já que o amor surge de forma mais natural no coração das pessoas que seu oposto”.  

Na vida, existem apenas duas opções, apenas dois caminhos: o Amor ou o Medo. Não há meio termo.

A premissa de qualquer ação, qualquer decisão, qualquer escolha de vida é baseada em uma ou outra. 

Desde escolher o amor da sua vida, escolher onde morar, até escolher a sobremesa em um menu de restaurante – absolutamente todas as decisões que você toma são governadas por UM desses dois fatores importantes. Eles são os determinantes e silenciosos caminhos que ditam sua vida.

O disfarce do medo 

Parece simples, né, mas pode ficar complicado. Sabe por quê? 

O medo pode se disfarçar de amor.

O amor tem o potencial de ser entendido (e confundido) como a ausência de medo. Essa é uma forma limitada e incompleta de amor, não é o amor puro e autêntico necessário para o crescimento. 

O amor puro é ilimitado e incondicional, e não é determinado pela presença ou ausência de nenhum outro fator externo.

Se, por exemplo, você tem medo de viajar porque ouviu quando era criança que o mundo não era um lugar seguro, você pode crescer menos aventureiro e menos inclinado a explorar o ambiente. 

Você pode perceber isso como um “amor” por estar dentro de casa ou um “amor” por uma rotina segura. É, no entanto, amor por PADRÃO. É influenciado por um sistema de crenças preconcebidas sobre o mundo em geral, baseado em medo.

De maneira semelhante, podemos ser levados a um falso senso de amor por toda a vida, com base em crenças limitantes sobre nós mesmos e os outros. 

Podemos estar em relacionamentos românticos que não são amorosos porque temos medo de ficar sozinhos ou podemos permanecer em empregos insatisfatórios por anos porque acreditamos que somos incapazes de fazer melhor.

Podemos confundir amor com “viver com segurança” e colocar um limite em nossa realização, o que é efetivamente uma falta de amor por nós mesmos. Medo 1 x 0 Amor!

O medo é confortável, o amor exige coragem

E como podemos saber a diferença entre o amor e o medo de dirigir nossas vidas?.

A questão é que não há crescimento sem desconforto. O amor incentiva o crescimento e o medo é restritivo.

Posteriormente, o amor exige coragem e o medo é mais confortável (por mais irônico que isso pareça). 

Uma zona de conforto é um lugar muito seguro para se estar, mas, para expandir e crescer, através da experiência (que acreditamos ser o objetivo de nossas vidas), desconforto e dor não devem ser ‘evitados a todo custo’. Eles são os verdadeiros indicadores de crescimento. 

Ter a coragem de enfrentar e superar as adversidades, para permitir o crescimento pessoal, é um ato de amor próprio, e o amor próprio é o fundamento de TODAS as formas de amor. 

Então, lembre-se, só porque é confortável, não significa que você está no caminho do amor! 

E, se você não está no caminho do amor, está no caminho do medo.

O medo está programado em nós, o amor requer auto-descoberta

Para estar no caminho do amor, vamos contra milhares de anos de padrões de pensamento condicionados. Isso significa que, às vezes, é mais fácil ceder ao medo. 

Ao longo de gerações, seja justificado ou não, fomos criados para ter medo de uma série de coisas, desde o perigo real até as concepções errôneas, como a aparência, o modo de vestir e até mesmo pensar. 

Ao sermos programados para pensar e SENTIR de uma maneira específica, perdemos a capacidade de fazê-lo e o amor autêntico não é ativado.

O amor requer inteligência emocional e autoconsciência que não são prontamente ensinadas, ou mesmo encorajadas, pela sociedade moderna. 

O medo, a insegurança e a falta de auto-estima se tornam lucrativos, não apenas monetariamente para grandes instituições, mas também para nós mesmos, pois nos convencemos de que estamos nos beneficiando pensando de maneira temerosa, porque “estamos mais seguros”. 

Então, como quebramos os ciclos de pensamento baseado no medo? Nos tornando mais conscientes de nossos PRÓPRIOS medos, trazendo nossas nossas trevas para luz, nos entendendo e tornando mais conscientes de como pensamos e ESCOLHENDO o curso de nossas vidas – o caminho do Amor ou o caminho do Medo. 

Através da autoconsciência, podemos nos libertar da escravidão do medo e incentivar os outros a fazer o mesmo.

Amor é poder, medo é força

Estar em um estado de amor deve capacitar e excitar você. O medo leva você a um canto e restringe você, com força. O amor é, portanto, poderosamente expansivo e ativa o desejo. 

Em qualquer situação, escolher o amor, na ausência de medo, sobre uma base sólida de amor próprio, direciona você para suas paixões e satisfação, mesmo que seja apenas escolhendo um pudim de chocolate!

Essa forma de pensamento o alinha com seu estado natural de ser, sua verdadeira essência e o sintoniza em uma poderosa fonte de energia amorosa que o guia e o direciona para tudo que você deseja com amor.

Onde há medo, não há espaço para o amor, seja ele dirigido internamente para si mesmo ou externamente para os outros. 

Reserve um tempo para considerar aonde seus pensamentos se originam e para ver qual estado opera predominantemente em você. 

Acima de tudo, você é livre para escolher o curso de sua vida e, independentemente do ritmo, todos estamos indo na mesma direção. 

E então, o que você escolhe? 

O Amor ou o Medo?

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