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Autoestima baixa: como reverter esse quadro?

1 de agosto de 2022

autoestima baixa

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Em um mundo com um apelo tão grande a padrões estéticos e de comportamento, nem sempre é fácil nos sentirmos realmente bem com quem nós somos. Afinal, a pressão para ter um tipo de corpo, de cabelo, de jeito — de falar, agir e se comportar  — e até fazer determinadas escolhas, causa um sentimento de inadequação ou inferioridade em muitas pessoas.

Embora a autoestima baixa tenha se tornado bastante comum, já existem muitas pessoas e muitos movimentos chamando a atenção para as mais variadas formas de beleza e de possibilidades de ser e viver. Hoje, falamos cada vez mais sobre a importância de nos aceitarmos como somos: o mundo é muito diverso e cada pessoa tem um potencial enorme em seu interior!

Neste artigo, vamos falar sobre a baixa autoestima, seus efeitos e ferramentas que podem ajudar a reverter esse quadro. E, claro, entre elas está a maior aliada do nosso Clube, que é a meditação. Boa leitura!

Primeiro, o que é autoestima?

Em primeiro lugar, é importante falarmos sobre o conceito de autoestima, que muitas vezes é confundido com uma imagem positiva e de confiança. Diferente disso, a autoestima é a imagem que cada pessoa tem sobre si mesma, ou seja, o valor que cada um acredita ter.

Essa forma de se enxergar é construída ao longo da vida a partir das experiências, das crenças e dos comportamentos de cada um.  A autoestima pode ser baixa ou alta, e isso vai influenciar as escolhas e os comportamentos futuros, afetando todas as esferas da vida.

Autoestima baixa: por que é preciso ter atenção?

autoestima baixa

A baixa autoestima existe quando há falta de autoaceitação, autoconhecimento e amor-próprio. No longo prazo, sentimentos de inferioridade e incapacidade podem trazer prejuízos aos relacionamentos, ao desenvolvimento pessoal e até ao profissional.

Isso porque, quando uma pessoa não acredita em si mesma e não enxerga o seu valor, ela pode agir com falta de confiança, timidez em excesso, perfeccionismo, medo de errar, ser rejeitada, pode procratinar muito ou até deixando boas oportunidades passarem.

Leia também: Como vencer a procrastinação? Dicas e técnicas para treinar a mente.

Ao perceber comportamentos como esses, é importante tentar compreender de onde eles vêm para trabalhá-los e superá-los. E, muitas vezes, ainda será preciso contar com ajuda profissional para viver esse processo, seja com um psicólogo, psiquiatra ou terapeuta, que trabalharão o caso da maneira mais adequada.

Como melhorar a autoestima?

Além da ajuda profissional, também existem outras ferramentas práticas e acessíveis que podem nos ajudar a desenvolver amor-próprio, confiança e bem-estar no dia a dia. Por exemplo, evitar comparações com outras pessoas, tentar nos acolher mais, ter mais atenção ao navegar pelas redes sociais e focar nas nossas conquistas e nos nossos pontos positivos. 

E então, vamos lá? Veja alguns exercícios que você pode fazer em casa, com apenas um pouco de tempo um caderno e um lápis.

1. Escrita de afirmações positivas

autoestima baixa

As afirmações positivas são frases que nos ajudam a reforçar bons pensamentos e sentimentos, permitindo a transformação do nosso olhar sobre crenças que nos limitam. Ao repeti-las seja por meio da escrita, da fala ou da mentalização , vamos internalizando os seus significados até que o cérebro e o coração acreditem no que estamos dizendo para nós mesmos. Que tal dar um voto de confiança?

Aqui, você pode criar frases que destaquem características positivas da sua personalidade, buscando fortalecê-las, ou trabalhar questões que deseja melhorar, como insegurança e medo. Dessa forma, vai reforçar crenças positivas. Veja alguns exemplos:

  • “Eu sou uma pessoa corajosa, capaz de superar meus medos e minhas inseguranças”;
  • “Eu vou atrás dos meus interesses e sonhos com toda a verdade do meu ser”;
  • “Sou uma pessoa bondosa, compreensiva e tenho ótimos relacionamentos”. 

Veja mais informações e instruções para essa prática no nosso passo a passo para criar afirmações positivas poderosas.

2. Uso consciente de redes sociais

Você já parou para pensar no tempo que gasta nas redes sociais? E mais: já avaliou se as páginas que você acompanha e os conteúdos que você consome trazem sensações boas ou ruins? 

As redes sociais são ambientes propícios para o surgimento de comparações com outras pessoas. Isso porque podem trazer estresses desnecessários, já que cada um tem suas escolhas, seu estilo de vida, seu jeito e sua forma de enxergar o mundo. Lembre-se: não adianta olhar para diferentes realidades e assumir pressões que não nos cabem, não é verdade?

Então, reflita sobre as pessoas que você segue e tente se concentrar no que faz você se sentir bem, no que favorece o seu crescimento. Você ainda pode ir além: estabeleça regras para usar as redes no dia a dia, limitando o tempo de uso e os horários mais adequados, por exemplo. 

3. Foco nas conquistas individuais

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Uma forma de enfrentar a insegurança e a crença de que não somos bons o suficiente é prestar atenção nos nossos pontos positivos e nas coisas que realizamos e conquistamos. Isso porque boas memórias nos dão fôlego e alegria para continuar. E você, costuma tirar um tempo para apreciar quem você é e onde chegou?

Uma dica é ter um caderno ou mesmo uma folha com uma lista de boas lembranças. Como exemplo, é possível fazer uma lista de coisas importantes que foram realizadas, como uma viagem que queria fazer há muito tempo, um trabalho de complexidade que conseguiu entregar, um desafio que conseguiu superar e até coisas mais simples, como o tempo dedicado a uma habilidade nova.

Ao registrar bons feitos, podemos revisitar a nossa lista sempre que sentirmos insegurança ou que questionarmos o nosso valor. Ou seja, reforçamos que o que importa são as coisas que nos fazem sentir bem e têm sentido dentro dos caminhos que cada um de nós escolhemos percorrer.

4. Busque o autoconhecimento

Para trabalhar a autoestima, é fundamental conhecer os seus pontos fortes e as suas limitações. Isso porque, como já dissemos, é a partir desse conhecimento é que podemos trabalhar as nossas crenças para começar a cultivar o amor-próprio.

Quando nos conhecemos, nos aproximamos da nossa essência. Dessa forma, conseguimos lidar com as nossas características com mais tranquilidade e nos concentrar na nossa evolução e no nosso crescimento pessoal em vez de em críticas destrutivas e crenças equivocadas.

Para isso, nós temos uma grande aliada: a meditação. Uma ferramenta muito poderosa, essa prática permite o silenciamento da mente, o relaxamento do corpo e o fortalecimento da nossa conexão com quem somos verdadeiramente. Com clareza mental, emocional e mais bem-estar, podemos criar uma relação mais amorosa com quem somos, nos tornando mais confiantes, seguros e satisfeitos.

Quer saber mais sobre o assunto e deixar a autoestima baixa de lado? Leia o artigo Relação entre a meditação e o desenvolvimento da autoestima e dê o próximo passo na construção de uma vida mais feliz!

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